Pequenos negócios sentem impactos da inflação

Quase a metade dos pequenos negócios mineiros (47,4%) foi muito impactada pelo aumento dos custos produtivos nos últimos meses. Os microempreendedores individuais (MEI) foram os que mais sentiram...

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Quase a metade dos pequenos negócios mineiros (47,4%) foi muito impactada
pelo aumento dos custos produtivos nos últimos meses. Os
microempreendedores individuais (MEI) foram os que mais sentiram os efeitos
da alta dos preços dos insumos (49% dos entrevistados), seguidos pelas
empresas de pequeno porte (47%) e pelas microempresas (44%). Já entre os
setores produtivos, a Indústria foi a mais abalada: 55% dos pequenos
negócios.
Os dados são de uma pesquisa exclusiva realizada pelo Sebrae Minas, que
ouviu 746 empresários e gestores de pequenos negócios entre os dias 03 e 14
de junho. “Por terem estruturas mais enxutas e capacidade limitada de
investimento, os pequenos negócios têm sido muito impactados pelo aumento
dos custos de recursos e gastos essenciais, como energia, frete e
combustíveis”, enfatiza a analista do Sebrae Minas Paola La Guardia.
Em consequência desses aumentos, 55% dos pequenos negócios tiveram que
reajustar os preços dos produtos e serviços. Apesar de serem muito
impactados, os MEI foram os que mais seguraram os repasses: 41% dos
entrevistados.
Os pequenos negócios do Comércio lideraram o repasse dos aumentos (69%
das empresas). O setor de Serviços foi o que mais conseguiu manter os preços
praticados (52%). Já a Construção Civil teve o maior percentual de empresas
que diminuíram os preços nos últimos meses: 12%.
Para contornar os efeitos negativos da alta dos preços dos insumos, os
pequenos negócios adotaram diferentes medidas. As que tiveram o maior
número de adeptos foram: redução do estoque (37%), inovação e otimização
dos processos (30%) e diminuição do mix de produtos/serviços (27%).
Outras ações recorrentes entre os pequenos negócios mineiros para tentar
reduzir os impactos da alta dos preços dos insumos foram: economia de água
e energia (25%), substituição de matérias-primas (22%) e economia no aluguel
(16%).
O Comércio liderou a iniciativa de redução de estoque (52%); Serviços se
destacou na inovação e otimização dos processos (32%) e a Indústria foi o
setor que mais substituiu matérias-primas por similares de menor valor (35%).

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