Como a aliança entre mulheres pode fazer a força na luta pela equidade de direitos

Nas páginas de #Sororidade: Quando a Mulher ajuda a Mulher, a autora mostra que o conceito que dá nome ao livro pode ser posto em prática na luta pela...

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Nas páginas de #Sororidade: Quando a Mulher ajuda a Mulher, a autora mostra que o conceito que dá nome ao livro pode ser posto em prática na luta pela igualdade de direitos nas esferas social, política e econômica, sendo ainda uma ferramenta para enfrentar o machismo.

É um livro de extrema relevância nos dias atuais, em que a quarentena viu o número de casos de violência contra a mulher aumentar significativamente, não só em lares de baixa renda como também nas classes mais altas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, no Brasil a taxa de feminicídio é de 4,8 para cada 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo, sendo ainda um país com cerca de 150 casos de estupros por dia, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública em 2018, lembrando Paula que este número deve ser ainda mais alto considerando-se que nem todas as vítimas prestam queixa em casos assim.

“A aliança entre mulheres faz com que a luta ganhe força, encorajando mulheres a denunciar a violência e ainda dando suporte e apoio psicológico”, afirma a escritora.

Em seu livro mostra também como a sororidade pode contribuir para a melhoria das relações interpessoais, profissionais ou afetivas no cotidiano das mulheres, fazendo um balanço pela luta das mulheres por seus direitos ao longo do tempo, desde as primeiras feministas, as sufragistas do início do século XX, até os movimentos atuais, citando inclusive que a prática da sororidade mudou sua própria vida, fazendo com que medos e angústias dessem lugar à esperança e uma vida melhor e mais feliz.