O melhor jeito de transar é do jeito que você quiser

Para umas, basta vontade para rolar sexo. Para outras, tem que ter figurino, cenário e trilha sonora. Seja qual for seu jeito, o que importa é o equilíbrio

2238

O melhor jeito de transar é do jeito que você quiser

Lisandra, 40 anos, relações-públicas, de Santos (SP), gosta de brincar de sexo. Organiza um “caça ao tesouro” com pistas sexy espalhadas pela cidade, que o companheiro tem de encontrar até chegar ao X da questão. O roteiro é sempre bem elaborado e a produção, caprichada. As preliminares vão esquentando a temperatura externa e interna até o prêmio final. “Até o orgasmo tem que ser diferente, de preferência de ponta-cabeça”, brinca. Juliana, 43 anos, empresária, de São Paulo, trabalha muito em casa e costuma encaixar o sexo nas janelas de sua agenda. Quando sobra uma brecha, liga para o companheiro (também empresário) no trabalho e diz: “Vem!” Ela adora uma rapidinha no meio da tarde.

Para essas duas mulheres, o sexo é inserido no dia a dia de uma maneira diferente, de um jeito diferente, com intensidades diferentes, mas sua importância não é relativa. É fundamental nas duas situações e para a maioria de nós. Ainda duvida? Uma das perguntas da última pesquisa do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, reforça a relevância do sexo na vida das pessoas: em 2014, cerca de 63% das mulheres associaram qualidade de vida a uma atividade sexual satisfatória (só perdendo, no ranking de quesitos que levam alguém a ter uma vida boa, para a alimentação saudável e para o tempo despendido com a família). Que a gente curte e quer encaixar na rotina, então, não tem como negar. Mas o sexo nem sempre é feito só de um. É preciso pensar onde seu parceiro fca nesse jeito “só seu de ter prazer”. Se ele está totalmente fechado com você, beleza. Se não está, hora de pensar um pouco. E ainda tem outro ponto muito mais importante: seu orgasmo. Se ele só ocorre quando vem com roteiro, vale uma autoanálise para não mais prender seu prazer em algo preestabelecido.

Fonte: Nova Cosmopolitan