Ações educativas do Museu de Itabira sobre comunidades quilombolas envolvem mais de 1,3 mil alunos

O resultado de 45 dias de atividades como cine museu, oficina, roda de conversa e visita mediada superou expectativas O Museu Histórico de Itabira desenvolve, desde o mês...

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O resultado de 45 dias de atividades como cine museu, oficina, roda de conversa e visita mediada superou expectativas

O Museu Histórico de Itabira desenvolve, desde o mês de março, ações educativas seguindo o tema da exposição “Identidade, Memória e Reexistência”, uma mostra voltada para discussão e conhecimento das comunidades quilombolas da região. A exposição é uma iniciativa da diretoria de Promoção da Igualdade Racial. As diversas atividades, como cine museu, oficina, roda de conversa e visita mediadas, estão atraindo um bom público e orientando alunos de escolas públicas e privadas de Itabira.

Durante 45 dias de atividades o Museu recebeu 1310 pessoas, foram atendidos 849 alunos de cinco escolas públicas e duas privadas. Já com o Museu Itinerante, onde acontece a exibição do documentário Disque Quilombola e rodas de conversas, foi registrada a participação de 490 alunos. O total de alunos atendidos com as duas ações, das redes pública e privada, chegou a 1339.

As ações educativas disponibilizadas também abrangeram um público específico do Centro de Convivência Interagir, do Serviço da Saúde Mental, da Apae Itabira e da Universidade Federal de Itajubá, campus Itabira (Unifei).

A exposição Identidade, Memória e Reexistência permanece na galeria do Museu de Itabira até o final de maio. As ações educativas também irão continuar neste período. As escolas que desejam participar da programação, devem entrar em contato com a direção do Museu pelo telefone (31) 3839-2992 (whatsapp) ou presencialmente.

O Museu de Itabira está localizado na Praça do centenário, 116, Centro Histórico.

Abolição da escravatura

Em 13 de maio é comemorada a abolição da escravatura. A data é um marco importante na história do Brasil e do mundo. Em 1988, nesse dia, a princesa Isabel assinou a lei Áurea e a partir daí a escravidão deixou de existir de maneira legalizada.

Este é um momento ideal para conhecer um pouco mais sobre a história e a luta dos negros com as comunidades quilombolas da região. As ações educativas desenvolvidas no Museu de Itabira oferecem um espaço para discussão e dá voz às comunidades, fazendo uma reflexão sobre o tema e uma referência à esta data.