MÚSICA EM DESTAQUE NA SEMANA DO MEMORIAL VALE

Nesta segunda semana de dezembro as apresentações musicais estão em destaque no Memorial Vale, com Maurício Tizumba homenageando Vander Lee; a voz e violino de Thaianne Guimarães; Michele...

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Nesta segunda semana de dezembro as apresentações musicais estão em destaque no Memorial Vale, com Maurício Tizumba homenageando Vander Lee; a voz e violino de Thaianne Guimarães; Michele Bernardino com o show “Arruda 1 – Take II”; o samba de Sílvia Gomes e as modas de viola de Anderson Martins. Duas interessantes exposições chegam ao site – “O Circo do Palhaço Vai-ou-racha” – que mostra momentos em um circo que rodava pelo interior de Minas Gerais e “A Lapinha como lugar sagrado”, de Iara Euzane, dentro do projeto Novos Pesquisadores, que traz o resultado de estudos acadêmicos para dentro do Memorial Vale.

Concerto da Orquestra Ouro Preto em comemoração aos 10 anos do Memorial Vale

No próximo dia 11 de dezembro, sábado, às 11h, a Orquestra Ouro Preto apresenta a música e a poesia de Fernando Brant e Milton Nascimento, no Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte-MG, em comemoração aos 10 anos do Memorial Minas Gerais Vale. O concerto “Quem perguntou por mim? Fernando Brant e Milton Nascimento” será em formato híbrido, com público presencial e transmissão ao vivo no canal da Orquestra no YouTube. A retomada dos concertos abertos ao público tem sido gradual e segue todos os protocolos de saúde e segurança contra a Covid-19. Os ingressos são gratuitos, limitados e devem ser retirados no site/aplicativo Sympla.

Feira do Memorial 2021

A 9ª edição da Feira do Memorial traz produtos diferenciados para quem busca presentes originais e criativos. Artistas e artesãos de Belo Horizonte e mais quatro associações de outras cidades de Minas participam desta edição. São bijouterias em cerâmica, acrílico, madeira reciclada de prancha de skat e étnicas, cadernos e bolsas artesanais, roupas infantis, bordados, acessórios confeccionados no tradicional tear mineiro, produtos em costura para você e sua casa, fotografias, pinturas, cerâmicas, velas… Os produtos estarão sendo vendidos pelos próprios artistas, uma oportunidade de comprar e valorizar quem faz arte e artesanato. O horário de funcionamento será, no dia 11, das 12h às 20h30, com permanência até as 21h. No dia 12, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.

Fachada Digital

De 10 a 22 de dezembro começa o projeto Fachada Digital, que são performances audiovisuais em que a fachada do Memorial Vale terá luzes, trilha sonora e DJs que se apresentarão ao vivo na escadaria de entrada – das 19 h às 20h30 durante a semana e às 11 horas no domingo. As apresentações fazem parte do projeto Contemporâneo do Memorial Vale e também do Luzes da Liberdade e Natal Liberdade Cemig. Os DJs serão:

– 10/12 sexta – Larys

– 12/12 Jaka (domingo, às 11h)

– 15/12 – Jota Januzzi

– 16/12 – Davi Zaidan

– 17/12 – Nedu Lopes

– 18/12 – PelasDj & Princepizinha da Paz

– 22/12 – Romana (Masterplano)

Horário especial

O Memorial Vale está aberto para visitação e terá horário de funcionamento especial para o fim de ano: de 7 a 22/12, de terça a sábado, das 12h às 20h30, com permanência até as 21h. Domingo, o horário permanece o mesmo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.

Confira os detalhes da programação:

06/12 – SARAU “ANOS INTERNACIONAIS DO SOL CALMO”, COM WALTER GAM

Dia 6 de dezembro, segunda-feira, de 19h30, o artista visual Walter Gam fará o sarau “Anos Internacionais do Sol Calmo”, no YouTube do Memorial Vale. Nele, entre inúmeras camadas de dispersão, o artista propõe um experimento poético que olha para as plantas, para o mato, antes de buscar outras relações. Walter Gam é um artista cuja produção busca dimensionar um ambiente entre arte e poesia. A apresentação integra o projeto “Contemporâneo” e foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021.

A inspiração para esse sarau veio quando Walter Gam observou que entre 1964 e 1965 vários países criaram uma rede de cooperação para pesquisar naquele momento específico a atividade solar, que atravessava um período de calmaria. “Quando soube da existência desse evento, me pareceu algo tão irônico, tão avesso ao que vivemos. O sentido de quietude pelo menos não se aplica agora. e ao mesmo tempo, me pareceu uma ideia suficientemente aberta para experimentar o presente através de recortes, de colagens, de micro-documentações”, reflete o artista.

06/12 – EXPOSIÇÃO “A LAPINHA COMO LUGAR SAGRADO”, DE IARA EUZANE

No dia 6 de dezembro o Educativo do Memorial Vale lança a exposição “A Lapinha como lugar sagrado”, de Iara Euzane, dentro do projeto Novos Pesquisadores, que tem o propósito de transformar teses e dissertações defendidas nos últimos 5 anos na área das Ciências Sociais e Humanas, em uma exposição museal. A curadoria é do professor e historiador Raul Lanari do Departamento de Arquitetura da PUC Minas. Nas próximas semanas virão “O Recado das Águas”, de Marília Raiane e “Desordem e Caos”, de Camila Similhana. As exposições estarão disponíveis no site do Memorial.

A Lapinha como lugar sagrado, de Iara Euzane de Oliveira Pereira (de 6/12 a 28/02/2022)

As grutas são formações geológicas decorrentes de processos de longuíssima duração, mas podem também ser apropriadas pelas comunidades humanas tendo em vista aspectos do sagrado. Este é o mote da exposição de Iara Euzane de Oliveira Pereira, que explora a comunidade de Bagres, em Santo Antônio do Itambé/MG, e a realização da Festa do Senhor Bom Jesus da Lapa na Gruta da Lapinha. Iara utiliza em sua análise a noção de topofilia, explicitando os usos culturais e religiosos dos espaços. Assim, Iara nos guia pela comunidade de Bagres, seus diferentes lugares dotados de relevância cultural e, como culminância dessa experiência, nos faz adentrar a Lapinha e experimentar a imbricação entre os estímulos sensoriais proporcionados pela gruta e a riqueza das tradições religiosas e culturais que levam à sua utilização como local para o louvor ao Senhor Bom Jesus da Lapa.

7/12 – MAURÍCIO TIZUMBA CANTA VANDER LEE

No dia 7 de dezembro, terça-feira, às 19 horas, Maurício Tizumba apresenta show em homenagem a Vander Lee no YouTube do Memorial Vale. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021, integra o projeto “Gerais Cultura de Minas”, do Memorial Vale e é parte das comemorações dos 10 anos do Memorial Vale.

Com quase 20 anos de carreira, o compositor Vander Lee gravou nove discos autorais – entre registros ao vivo e de estúdio -, e teve suas composições gravadas por grandes nomes da música nacional como Elza Soares, Gal Costa, Emilinha Borba, Maria Bethânia, Nando Reis, Rita Ribeiro, Margareth Menezes, Luiza Possi, entre vários outros. O artista ficou conhecido por brincar com as palavras para falar do amor e do cotidiano, e cantava sua simplicidade por meio da música. Maurício Tizumba e Vander Lee foram parceiros musicais ao longo de toda a trajetória artística dos dois, desde o início de suas carreiras, quando tocavam em bares de Belo Horizonte. Ambos expoentes da música negra mineira, compartilharam diversos palcos, interpretações e projetos musicais. Não à toa, Tizumba, ao lado de Zeca Baleiro e Chico César, realizaram os shows de lançamento do DVD “Vander Lee 20 anos”, álbum que o artista deixou inacabado antes de falecer. Para além da parceria musical, os dois eram amigos de longa data e Tizumba promete uma homenagem à altura da obra e trajetória de Vander Lee. “Uma forma de manter viva a sua obra, que é tão bonita e tão importante para Minas Gerais”, completa Tizumba.

Maurício Tizumba, em sua carreira artística que tem início ainda na década de 60, se destaca por fazer um percurso de grande relevância para a cultura afro-brasileira. Em toda a sua história musical Tizumba traz consigo a forte influência do congado mineiro, manifestação cultural e religiosa que resiste há mais de três séculos enquanto importante símbolo de expressão da cultura negra em Minas Gerais.

07/12 – “CONECTE-SE: MINHA VOZ E MEU VIOLINO”, COM THAIANNE GUIMARÃES

No dia 7 de dezembro, terça-feira, às 18 horas, o Memorial Vale apresenta o pocket show solo autoral de Thaianne Guimarães, violinista por formação acadêmica e que vem se aventurado na composição desde a pandemia. O show passeia entre o canto, as melodias no violino e acompanhamento do violão, trazendo duas músicas autorais da artista, “Inunda” e “Quero Te Namorar”. A apresentação é no YouTube. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais Cultura de Minas”, do Memorial Vale.

Começando com uma melodia solo no violino, composição espontânea da artista Thaianne Guimarães, o show é iniciado em uma atmosfera única, mágica e envolvente, até que desagua na música “Inunda”, na voz e violão, primeira composição da artista, nascida em meio a pandemia. Indo dos saltos da vida e da dualidade da existência tratados na música “Inunda” o show é finalizado com clima apaixonado com a romântica “Quero Te Namorar”. A música é apresentada na voz e violino, de forma super inédita, com o acompanhamento da base gravada em estúdio para o próprio lançamento oficial da música, que ocorrerá em todas as plataformas digitais, em Janeiro de 2022.

Thaianne Guimarães é violinista setelagoana, formada em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais e cursa hoje sua segunda graduação na área, sendo estudante de Bacharelado em Violino na Universidade do Estado de Minas Gerais. Aos 25 anos, Thaianne já se apresentou em cidades como Belo Horizonte, Ouro Preto, Vitória, Gramado e Curitiba e recebeu recentemente o prêmio Jovem Instrumentista BDMG. Atualmente, a musicista integra a Academia Orquestra Ouro Preto e também se dedica ao seu show solo de violino pop, voz e violão. Nas redes sociais, Thaianne está no Instagram, Youtube, Facebook e Tiktok, onde recentemente compartilhou um vídeo que hoje alcança quase 300 mil visualizações. Na música autoral, a artista já possui algumas composições e segue em seu processo criativo, já que sonha lançar um álbum próprio utilizando os elementos que a acompanham: a voz, o violão e o violino.

07/12 – SHOW “ARRUDA 1 – TAKE II”, COM MICHELE BERNARDINO

No dia 7 de dezembro, terça-feira, às 20 horas, a cantora Michele Bernardino apresenta o show “Arruda 1 – Take II”, no YouTube do Memorial Vale. O show foi gravado em plano sequência, ocupando e ressignificando os espaços da casa da artista, evocando a fotografia, literatura e a música, trazendo temáticas de insegurança, afetos e autoconhecimento. São nove músicas – todas autorais – com referências musicais afro diaspóricas. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais, Cultura de Minas”, do Memorial Vale.

Michele Bernardino é de Belo Horizonte e tem 28 anos. É atriz, cantora, compositora e professora. Integrante da Coletiva Daninha de teatro e outros diabruras (2019), é professora no Ateliê Casa da Voz. Tem sua pesquisa voltada para o canto em uma perspectiva negra. Seus últimos trabalhos são o single “Meu Nego”, junto ao artista FLIP; o projeto musical “ARRUDA I” e o poket show “Atlântida Negra”.

08/12 – SHOW “PARA O MUNDO SER”, COM SÍLVIA GOMES

No dia 8 de dezembro, quarta-feira, às 20 horas, a cantora Sílvia Gomes apresenta o show “Para o mundo ser” no YouTube do Memorial Vale. No show Silvia Gomes evidencia temas como lutas e resistências da essência humana nas raízes brasileiras, com força e atitude, que prometem deliciar o público em um ambiente poético, dançante, promovendo o sotaque do samba mineiro da voz, da palavra e do feminino. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais Cultura de Minas”, do Memorial Vale.

No repertório: Emoldurada (Ivan Lins / Sergio Diáfora), Iaiá (Dorival Caymmi), Nasci Pra Sonhar e Cantar (Ivone Lara), Canto Pra Recomeçar (Fernando Procópio/Tinho Brito), Mágoa (Toninho Geraes), Remanescente (Ewerton Formiga/Sidney Melodia), O Bêbado e a Equilibrista (João Bosco/Aldir Blanc), Trilha do Amor (Arlindo Cruz), Minha Missão (Paulo Cesar Pinheiro/João Nogueira) e Reza (Miguel dos Anjos).

Silvia Gomes tem formação de atriz pelo Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC) da Universidade Federal Ouro Preto. Estudou técnica vocal com Eladio Peres, Marco Flávio Alvarenga, percepção musical com Rufo Herrera e iniciação musical com Ian Guest (método Kodaly). Estudou na Anthonio Escola de Canto em Belo Horizonte por dois anos e foi aluna da cantora Titane. Cursou o Oficinão do Galpão no ano de 2001 sob a direção de Chico Pelúcio. Participou de momentos importantes na história da música mineira, como o Reciclo Geral (Mostra de Compositores na cidade de Belo Horizonte). Ao lado do saudoso compositor Mestre Jonas realizou o show “Tiro de misericórdia”, o espetáculo de música, literatura e poesia “Coesia das coisas”, ao lado do poeta mineiro Zéfere, e o show “Rabo de foguete” apresentado no programa Música Independente. Lançou o cd “Fuscazul” em 2003. Comandou o “Samba da Madrugada” em Belo Horizonte entre 2013 e 2014. Participou do Projeto “Do morro ao asfalto” nas edições de 2012 e 2013 na capital mineira. No Festival de Arte Negra de Belo Horizonte (FAN) em 2012 participou do Tributo ao compositor Mestre Jonas e em 2013, do espetáculo “Mãe de todos os santos” ambos com direção de Sergio Pererê. Atuou no projeto Candonguêros no período de 2007 à 2013 no Carnaval de Ouro Preto – MG. Estreou o Show “Quantidade” no Cine Theatro Brasil Vallourec em maio de 2015. Idealizou e produziu sua roda de samba intitulada “Esse samba todo é nosso”, no Alto do Morro São Sebastião em Ouro Preto, MG. Gravou, em parceria com o violinista Wilson Souza, o álbum “Sabiá Grande” em 2019. Em 2021 participou do Festival Internacional Tudo É Jazz – edição online e gravou seu primeiro álbum solo intitulado “Canto Pra Recomeçar” através da Lei Aldir Blanc.

08/12 a 10/12 – OFICINA “CENAS DE RODAS” COM ARAXÁ DANCE COMPANY

De 8 a 10 de dezembro, às 19 horas, a Araxá Dance Company apresenta a oficina “Cenas de Rodas” no YouTube do Memorival Vale. Cenas de Rodas é uma proposta de oficina de dança inclusiva, que surgiu da necessidade de ampliação de novas manifestações artísticas e anseios da comunidade com o objetivo de possibilitar a pessoas com e sem deficiência física novas produções e experimentações de forma gratuita, promovendo diferentes acessos na dança artística em cadeira de rodas para cadeirantes e andantes. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo”, do Memorial Vale.

Wanessa Borges é fundadora da Araxá Dance Company, companhia de dança com e sem deficiência, organizado desde 2009, que incentiva, representa e fomenta políticas públicas culturais e o seu papel inclusivo da cultura no município de Araxá. O grupo se apresenta e se faz presente em diversos acontecimentos como Campeonato Brasileiro de Dança Esportiva em Cadeira de Rodas e Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, Festival de Dança de Joinville. A coordenadora do projeto, Wanêssa Borges, especialista em dança e consciência corporal, esportes e atividades para pessoas com deficiência física, Vice Presidente da Confederação brasileira de Dança em Cadeira de Rodas, junto com seu grupo Araxá Dance Company participarão da cerimônia de abertura e encerramento dos Jogos Paraolímpicos Rio 16. Pioneira na implantação de dança inclusiva de alto rendimento na região do Alto Paranaíba (MG).

09/12 – “MODAS DE MINAS”, COM ANDERSON MARTINS

No dia 9 de dezembro, quinta-feira, às 18 horas, o violeiro Anderson Martins apresenta o show “Modas de Minas” no YouTube do Memorial Vale. “Modas de Minas” reúne algumas das canções de Anderson Martins, em que os temas têm referências e características ligadas a Minas Gerais. Ele traz a viola caipira e o violão de 12 cordas como companheiros nessa apresentação. As canções são interpretadas assim, com voz e viola/violão. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais Cultura de Minas”, do Memorial Vale.

Anderson Martins é cantor e compositor, natural de Andradas, Minas Gerais. Com a viola caipira em punho, expandiu seu trabalho a nível nacional. Vem se destacando cantando suas composições, onde traz a modernidade sem perder a essência, com características rurais, miscigenadas, com influência de pop, rock e ritmos brasileiros, o artista tem como seu maior interesse, trazer boas mensagens através de suas letras e sua música. Anderson já está no seu terceiro álbum, disponível em todas as plataformas digitais de músicas do mundo, além de videoclipes onde prioriza sempre valorizar sua terra e seu estado que tanto ama, Minas Gerais.

10/12 – EXPOSIÇÃO “CIRCO DO PALHAÇO VAI-OU-RACHA”, COM ESTÊNIO ELEGRAN

No dia 10 de dezembro, sexta-feira, começa no site do Memorial Vale a exposição “Circo do Palhaço Vai-ou-racha”. A exposição foi organizada pelo professor de teatro e pesquisador Estênio Elegran com fotografias do extinto Circo do Palhaço Vai-ou-Racha, que foi comandado por José Maria da Silva – o palhaço Vai-ou-Racha – que fez sucesso no interior de Minas Gerais. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais Cultura de Minas e Mostra de Fotografia”, do Memorial Vale. A exposição vai até dia 23 de janeiro.

Estênio Elegran é artista, pesquisador e professor graduado em Licenciatura em Teatro pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais; Atuou como professor/monitor de jogos teatrais no 2º ciclo do Ensino Fundamental no Programa de Monitoria da Graduação do Centro Pedagógico da UFMG (2019) e como Produtor Executivo no projeto de Extensão CENÍSSIMAS: Festival de Cenas Curtíssimas (EBA – UFMG) de 2017 a 2019; Atualmente é Ator e Produtor Executivo no 16barra2 Coletivo

de Teatro.

10/12 – DICAS PRETAS (3/12, 10/12, 17/12)

Às sextas-feiras, às 11 horas, o Educativo divulga as “Dicas Pretas”. São pílulas, com dicas de livros, filmes, etc. com temática étnico racial e produzida por pessoas negras, dando um destaque para produções literárias destinadas ao público infantil. O objetivo é contribuir para discussões sobre as questões étnico raciais, trazendo indicações de conteúdo que ajudem a refletir e conhecer mais sobre a identidade negra. A ação acontece no Instagram do Memorial Vale e possui legenda descritiva das imagens.

10/12 – “FREQUENCY SPEECH V1000”, COM VJ P4NICK

No dia 10 de dezembro, sexta, às 18 horas, o VJ P4NICK apresenta no YouTube do Memorial Vale a “Frequency Speech V1000”, uma obra inspirada em trechos de discursos de grandes líderes mundiais e em um pequeno trecho do filme de Charlie Chaplin “O grande Ditador”. São falas marcantes, históricas e que continuam muito atuais nos dias de hoje, palavras com grande relevância e sabedoria. São representadas em uma forma de imagem orgânica, feita a partir da frequência dos áudios dos discursos, gerando assim uma forma representativa das palavras. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo”, do Memorial Vale.

Carlos Marinho está por trás do projeto audiovisual VJ P4nick. Formado em Produção multimídia, trabalha com arte digital desde 2009. Seus trabalhos são sempre preenchidos de mensagens abstratas e psicodélicas. DJ e Produtor e Engenheiro de Áudio, Rafael Morato é o nome por trás M0B. Com mais de uma década de experiência, M0B criou um estilo único, muito hipnótico e intenso que leva a pista a um estado transe! M0B é responsável pela trilha da obra Frequency Speech V1000.

EXPOSIÇÕES EM ANDAMENTO

ATÉ 9/12 – EXPOSIÇÃO COLHERES, COM HANA BRENER

Até 9 de dezembro a fotógrafa Hana Brener exibe no site do Memorial Vale a exposição “Colheres”. A série Colheres mergulha em memórias, sabores e saberes, numa investigação das simbologias da colher de pau associada à comida, à cozinha, às mães, avós, mulheres. Corpos objetos, limpeza, obediência, cuidado, afeto, família, alimento e comunidade em confronto à colonialidade sobre corpos e fazeres. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Fotografia” do Memorial Vale.

Hana Brener é performer, arte-educadora, artista visual e bailarina pesquisadora. Formada em Biologia pela Universidade Federal de Viçosa, pesquisando os entrelaçamentos entre Arte e Agroecologia. Integra o Coletivo Riacho, no qual desenvolve trabalhos nas interfaces

dança/teatro/fotografia/performance/instalação em investigações artísticas que mergulham nas nuances do existir corpo na relação com símbolos, mitos e ritos da nossa cultura. Vem atuando como performer criadora no espetáculo Odre (2018) e se dedicando ao Projeto Ações Imprevistas e à Série de Fotoperformance Colheres.

ATÉ 23/12 – EXPOSIÇÃO “PASSAGENS’, DE MARIA VAZ

Até 23 de dezembro a fotógrafa Maria Vaz realiza no site do Memorial Vale, a exposição “Passagens”. As fotografias são reconstruídas por meio de sobreposições, apagamentos e recortes, como também fazem a memória e a imaginação. Entre camadas, se perdem e se encontram as memórias vividas e as imaginadas, confunde-se real e fabulação, dentro e fora, público e familiar. A exposição foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Fotografia” do Memorial Vale.

Maria Vaz é artista visual, fotógrafa e pesquisadora, bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard/UEMG e mestranda em Artes Visuais pela UFMG. Em seus trabalhos trata da relação entre a memória individual e coletiva através da poética e da fabulação, desenvolvendo uma produção híbrida por meio de experimentações entre imagem e palavra, analógico e digital e o uso de arquivos públicos e familiares. É co-fundadora do duo Paisagens Móveis, onde trabalha em parceria com Bárbara Lissa, e membro dos coletivos/plataformas plataformas Women Photograph e Mulheres Luz. Participou de diversas exposições no Brasil. Em 2021 publicou seu primeiro fotolivro, junto do duo Paisagens Móveis, com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. No mesmo ano foi selecionada pelo prêmio Pierre Verger e finalista nos prêmios Lovely e Foto em Pauta para a publicação de fotolivros.

ATÉ 17/12 – EXPOSIÇÃO “CENTENNIALS”, DE MÁRCIA CHARNIZON

Até 17 de dezembro o Memorial Vale traz um link (banner) para mostrar a galeria virtual multimídia “Centennials”, da fotógrafa Márcia Charnizon, que propõe um encontro com pessoas entre 16 e 19 anos, que cresceram com a cibercultura e não conheceram o mundo sem internet. Trata-se da primeira geração que teve a adolescência atravessada pela pressão e a ambiguidade da expressão das redes sociais e que está crescendo num tempo de colapso do edifício binário: homem X mulher, feminino X masculino/heterossexual X homossexual. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo” do Memorial Vale.

Conforme explica Márcia, neste projeto “escutei e fotografei adolescentes de realidades diversas, (mulheres cis/ transgênero e pessoas não binárias) que desde muito cedo tem a vivência marcada por estarem na contramão de padrões ditados pela nossa sociedade, seja através do corpo, de questões da sexualidade, gênero, raça, relações familiares ou tudo isso junto”. Em “Centennials” a artista busca dar visibilidade para esses corpos e suas coreografias, tatuagens, músicas, grafites e poesias, as cores dos seus cabelos e seus piercings, e fazer ouvir palavras que desconhecemos, gírias incompreensíveis e realidades que não eram nomeadas. Para esse jardim de dualidades e indefinições que é “Centennials”, Márcia Charnizon criou retratos que surgem ao lado do que seria o oposto de alguma representação – gifs animados em pixels (quase) indefinidos que tornam-se a própria performance. O trabalho reúne pedaços de imagens desconstruídas que se movimentam num fluxo contínuo e retratos que nos encaram. Os visitantes da galeria virtual serão embalados pelas vozes adolescentes, que, como protagonistas de suas próprias histórias, nos lembram sobre o devir como estado constante.

Márcia Charnizon é natural de Belo Horizonte e graduada em Comunicação Social pela PUC-MG. Começou a fotografar em 1983, combinando práticas artísticas diversas (fotografia, vídeo, escrita e arte sonora). Tem uma especial atuação no campo da criação de memória e a produção de novos sentidos com a fotografia de família, com trabalhos reconhecidos no Prix de la Photographie Paris, de 2009 a 2011. Seu livro “Memorabília da Casa do Azevedo” recebeu o XIII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2013. A imagem, para Márcia , é sempre uma construção junto à pessoa fotografada com a escuta de histórias , dores e desejos mais íntimos. Márcia acredita que a potência do seu trabalho acontece dentro do espaço da intimidade, espaço que de fato a interessa.

ATÉ 07/01/22 – EXPOSIÇÃO “SOBRE PEDRAS E NUVENS”, DE MAÍRA MANCINI

Até 7 de janeiro o Memorial Vale apresenta a exposição de fotografias de Maíra Mancini: “Sobre Pedras e Nuvens”, elaborada nos tempos de pandemia. Trata de questões humanas universais e, ao mesmo tempo, subjetivas, em meio a angústias e autorreflexões sobre sentimentos que vivenciamos: de medo, isolamento, tensões e buscas por sentido. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Fotografia” do Memorial Vale.

“Assim como as grandes guerras e outros momentos na história influenciaram trabalhos de artistas, pelo estilo ou tema, a pandemia que se iniciou em 2020 marcará para sempre nossas vidas”, reflete Maíra. A exposição, através de uma série de 12 fotografias dípticas, propõe a mistura de opostos: o peso e leveza desses dias, a pedra — rígida e áspera — e a nuvem — fluida e penetrável.

Maíra Mancini é mestranda em artes na EBA-UFMG, arquiteta e artista visual, possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2016) e graduação sanduíche em Paisagismo pela University College Dublin (2015). Atualmente também estuda Artes Plásticas na Escola Guignard, UEMG. Possui experiências interdisciplinares nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Design.

ATÉ 16/01 – EXPOSIÇÃO “RELANCEAR(SE) COMO TENTAR (SE) ESCONDER (D)O TEMPO”, DE ÍCARO MORENO

Até 16 de janeiro o artista Ícaro Moreno realiza no site do Memorial Vale a exposição “Relancear(se): como tentar (se) esconder (d)o tempo”. O trabalho é uma foto-performance combinada com texto, um conjunto de investigações poéticas que o artista tem desenvolvido em torno da noção da latência das imagens. “Eu produzo o gesto de guardar uma imagem de mim mesmo dentro de um cofre ordinário, prometendo às futuras gerações de minha família o segredo de sua abertura”, fala Ícaro Moreno. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Fotografia”, do Memorial Vale.

Ícaro Moreno é doutorando e Mestre em Artes Plásticas, especialista em História da Cultura e da Arte e graduado em Comunicação Social (Jornalismo). Trabalha como artista visual, fotógrafo e diretor de fotografia, tendo exposto em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Belém, Teresina, Tiradentes, Paraty, Araras, Juiz de Fora, dentre outras. Atua também como professor, tendo ministrado cursos em várias faculdades, tais como PUC-MG, INAP, UNI-BH, UNA, CENEX (EBA-UFMG), Núcleo FAC, Escola de Artes Lúcia Castanheira e Escola de Imagem. Outras atividades incluem mais de 10 performances musicais em shows de música autoral independente ao redor de Minas Gerais e a representação, como jurado, do setor de artes visuais na Lei de Incentivo à Cultura (LMIC) em Belo Horizonte.

Memorial Minas Gerais Vale – 10 anos com você

O Memorial Minas Gerais Vale está completando 10 anos com muitas histórias para contar. O museu já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI.

Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.

Circuito Liberdade

O Memorial Minas Gerais Vale é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Memorial Vale na web:

http://www.memorialvale.com.br

https://www.facebook.com/memorialvale

https://www.instagram.com/memorial.vale

https://www.youtube.com/user/memorialvale

www.memorialvale.com.br/visite/visita-virtual/